quinta-feira, 8 de outubro de 2009

Amanhã, sem falta

Num mundo mais ou menos justo, a chuva viria para refrescar nossas convicções e não traria incertezas e enchentes em seus pingos de desesperança, como anda acontecendo. Porém, aqui, nesta terra de prédios inalcançáveis e vendedores de maçãs do não-amor, eu continuo tão tímido quanto uma árvore sem folhas. Talvez seja mais fácil uma girafa recitar um poema modernista que eu assumir o romantismo grudado nos meus cabelos, olhos e letras. Não sei, não sei, tudo parece tão simples para as pessoas, tão fácil...Mas tudo bem, amanhã, sem falta, vou subir numa mesa de bar para gritar a todos os bêbados que amam: “Pessoal, eu a amo mais que o número de anos da Hebe”.

2 comentários:

Leandro disse...

Sabe esses textos que simplesmente surgem na cabeça sem explicação? Esse é um deles.

Eu não sei do que se trata nem por que me ocorreu. Talvez eu tenha psicografado.

Tchau.

Jefferson Sato disse...

Olha, no meu caso, a chuva vem mesmo para refrescar minhas convicções. Tanto é que, por opção, ultimamente eu só uso guarda-chuva se estiver um dilúvio lá fora, senão eu vou debaixo da chuva mesmo.

O texto foi postado hoje. Vamos ter que ir num bar hoje para você cumprir essa promessa.

E a Hebe é imortal. Que nem a Dercy Gonçalves era.