segunda-feira, 23 de março de 2009

Subterranean Homesick Drunk

Então ele a viu ali sentada no canto do bar, encantando sem querer, mas querendo, sim, e sem saber. Paixão é relance: um lance, uma fingida fugida ao banheiro, um sorriso com graça, um tropeço sem preço, ah, um gole de cerveja, um olhar marcado. Num momento estão apaixonados! Paixão de bar é eterna sem durar. Acaba sem começar. Paixão de bar é como mergulhar numa piscina gelada no frio, como falar inglês sem saber. What is your name, girl? Nunca tem nome quem está no bar. Quem está no bar só tem rosto e coração, sem senha, sem a louca histeria de ser...normal! Sou aquilo que bebo. Bebo, logo, existo. Altera o tempo quem está no bar: os minutos viram horas, as horas, segundos. E os segundos não mais do que realmente são, segundos são segundos. No bar, o amor é lindo! Nada mais lindo que amar no bar, beijar no bar, transar no bar. Transa no bar é com os olhos. Olhos que procuram desesperadamente outros olhos. Desesperados para pôr fim nessa histeria de ser...normal. Ninguém quer ser normal no bar, mesmo quem não bebe...e não há nada, absolutamente nada melhor que ter uma paixão de bar.

4 comentários:

Leandro disse...

Desculpe pelo texto meio expressionista.
É que eu estava meio alterado quando escrevi. hashashas


Prometo algo mais bonitinho da próxima vez.

Adeus.

Jefferson Sato disse...

Achei a frase "Desesperados para pôr fim nessa histeria de ser...normal" bem foda!

Anônimo disse...

Concordo com oq o sato falo ai"Desesperados para pôr fim nessa histeria de ser...normal".
As paixões de bar realmente são eternas, até vc terminar cerveja e virar a esquina...
=/

Anônimo disse...

LOOK OUT, KID, BECAUSE IS SOMETHING THAT YOU DID!!!