Ligo o computador, ligo a televisão, ligo o rádio. Ouço uma música que não me empolga. Acendo um cigarro, acendo um incenso, bebo um gole de uísque, bebo um remédio para dor de cabeça. Tento escrever um poema, tento escrever um conto, leio um romance. Mas, nada. Mais nada. O telefone toca. “O que você está fazendo?”, me perguntam. “Nada”, respondo. “Eu também não”, confessam.
O tédio é contagioso.